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sábado, 29 de junho de 2013

AMOR, A MELODIA DE DEUS

 Amor, a Melodia de Deus...
. Esta estória se passa durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint Exupéry; o autor do Pequeno Príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis e certa feita caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte. Na noite que precedia a sua execução, foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável. O guarda, apesar de muito jovem, era aguém cuja as atrocidades da guerra; por certo, havia consumido os sentimentos. De semblante frio, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga. Exupéry tentou uma conversa com o guarda; afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, Antoine lhe sorriu. Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade... Perguntou-lhe de forma tímida: ’- Você é pai? A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo. - Eu também... - falou o prisioneiro. - Só que há uma enorme diferença entre nós dois. - Amanhã, a esta hora, eu estarei morto. - Você voltará para casa e vai abraçar seu filho. - Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. - E, no entanto, não mais os abraçarei... - Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. - Diga a ele: "Você é a razão da minha vida." - Você é guarda... - Está apenas cumprindo seu dever... O guarda continuava parado, imóvel. O prisioneiro concluiu: - Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho... As lágrimas correram de seus olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Não disse uma única palavra. Tomou da chave e abriu o cadeado. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal. O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro. O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza. O carcereiro deu-lhe a Vida e com certeza foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse. Antoine de Saint Exupery retornou à França e escreveu uma página inesquecível: ‘Uma Vida, duas Vidas, um sorriso... Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente. Entretanto, as Vozes da Imortalidade cantam. Deus canta em todo o Universo a Glória do Amor. Sejamos nós aqueles que cantemos a doce Melodia do Amor, em todo lugar, nos corações. Hoje, mais do que ontem... Agora, mais do que na véspera... Quebremos todos os impedimentos para Amar...’ Gregorian - My Immortal